
O circo faz parte da cultura popular mundial, graças a sua característica nômade e pode ser incluído nas aulas de educação física abordando as questões de expressão e cultura corporal, com seus conhecimentos de malabarismo, equilibrismo e acrobacias.
Porém a educação física no Brasil adotou o método Francês de ginástica e desta forma surgiu a esportivização, ou seja, o objetivo principal era formar atletas. Hoje em nossa educação temos reflexos deste passado, pois as escolas mesmo com as questões atuais que é preciso focar na cultura corporal ainda se rendem somente aos esportes tradicionais, talvez pelo fato dos professores não terem tido uma base durante sua formação sobre como trabalhar com conteúdos diferenciados e ainda talvez pelos alunos não terem contato com estas formas variadas de movimento e acreditarem que educação física é apenas “ir para quadra, pegar uma bola e jogar.”
Não queremos dizer que o esporte não é tão importante, mas sim que os outros conteúdos de cultura corporal também devem ser inseridos nas aulas de educação física. E que ambos devem ser adaptados para a escola, tendo em suas finalidades as questões de formar cidadãos, dar oportunidades dos educandos terem acesso a diversidade de conteúdos e aprenderem de uma forma lúdica.
Em nosso país ainda são poucas as escolas que trabalham com conteúdos de arte circense, embora este índice vem aumentando, esta arte aplicada em algumas escolas públicas, por exemplo, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia trazem consigo resultados positivos. Estes resultados podem servir de motivação para muitos professores (não apenas de educação física, pois com este tema podemos abranger muitas outras áreas) a buscarem conhecimentos e possibilidades de inserir essa prática em seus conteúdos.
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